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Institucional 4


Prefeitura, reinado e ternos discutem realização das Congadas

09/09/2021

Em reunião no Teatro Municipal Sebastião Furlan, realizada na noite de quarta-feira, 8 de setembro, representantes do reinado, dos ternos de congo e moçambique e da Prefeitura e Câmara de São Sebastião do Paraíso discutiram sobre a realização da tradicional festa da Congada no município este ano. O encontro foi a pedido do prefeito Marcelo de Morais, que conduziu o debate. Ao final, ficou decidido pela suspensão dos desfiles este ano (que aconteceriam de 26 a 30 de dezembro), mantendo apenas a parte religiosa, como o hasteamento das Bandeiras e as missas.

Por conta da pandemia, em 2020 também não houve a realização dos desfiles e, mesmo com os números da doença e óbitos em queda, os representantes não se sentem seguros em colocar os ternos na rua, uma vez que a festa atrai grande número de pessoas na Praça comendador José Honório (matriz). Outra questão apontada na reunião foi a situação financeira dos ternos — muitos deles não puderam realizar bingos ou outros eventos para arrecadar recursos, além da falta de tempo hábil para compra de tecidos, confecção de camisas, calças e toda a infraestrutura da festa que, este ano, ficaria a cargo da Prefeitura.

“Chamamos vocês para ouvir a opinião dos representantes do reinado e dos ternos de congo e moçambique sobre a realização ou não dos desfiles da festa este ano, pois são vocês que fazem a festa acontecer”, disse o prefeito Marcelo Morais. Ele também explicou como pensa o repasse do recurso aos ternos e que a comissão organizadora dos eventos será formada em conjunto com eles. Foi dada a sugestão de se fazer lives em local restrito ao público, com transmissão pela TV e redes sociais. A proposta será analisada.

“Nós, do terno União, optamos pelo bom senso, em não fazer a festa este ano e que a prefeitura injete uma verba melhor em 2022 e exija uma apresentação a altura dos congadeiros no final de 2022, também concordamos em mudar o jeito de fazer a festa, tirando a parte política”, disse João Roberto. “Tive sequelas da Covid e não pretendo colocar os integrantes do meu terno em risco”, afirmou Marilene Luciano, do terno As Filhas de Paraíso, que pediu não haver distinção entre os ternos (grande ou pequeno) com relação à distribuição da verba. “Não temos como impedir as pessoas que não são do terno de irem aos barracões e aos jantares e a pandemia impossibilitou que a gente realizasse esses eventos para arrecadar recursos e nos manter”, afirmou Divino Silva do terno Novo Milênio.

Participaram da reunião e opinaram contrários à realização dos desfiles este ano os representantes dos ternos de congo Anjos de São Benedito, As Filhas de Paraíso, Bela Vista, Canários Paraisense, Ipiranga, Nova Geração, Novo Milênio, União, Veteranos da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário, União e dos moçambiques Diamante, Nossa Senhora do Rosário, Santa Isabel, Santos Dumont, São Benedito e Zambiê de Angola. Os representantes do reinado também foram favoráveis à não realização dos desfiles. O encontro também teve a presença do vice-prefeito Daniel Tales, os secretários Daniel Duarte Naves (Esporte, Lazer e Cultura), Lucas Cândido Oliveira (Educação) e dos vereadores Lisandro José Monteiro (presidente da Câmara) e Pedro Sérgio Delfante.