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"Museu Vivo" de agosto traz lendas e comemorações militares

06/08/2008

 Neste mês de agosto, o Museu Histórico Municipal "Napoleão Joele", anexo à "Casa da Cultura", na avenida Oliveira Rezende, nº 509, em São Sebastião do Paraíso,  promove, dentro do projeto “Museu Vivo”, uma exposição relativa às datas comemorativas do mês: "dia do Folclore" (22) e "dia do Soldado" (25), tendo como público alvo, os estudantes das escolas públicas e particulares e a população paraisense em geral.
 O "Folclore" é a expressão de uma cultura. É a soma da cultura material, dos costumes e tradições de um povo expressos de diversas maneiras (oralmente, por escrito ou encenado). Todos os povos têm folclore. Conhecê-lo e estudá-lo significa contribuir para que se mantenha vivo e, conseqüentemente, através da sua preservação é possível perpetuar cada cultura. Muitas vezes é preciso estudar o folclore para verdadeiramente entender a história de um povo.
 Em nossa cidade, as  principais  tradições folclórico-religiosas são a "Congada", o "Moçambique"  e  a  "Folia de Reis". O  tema é abordado também através da exposição de lendas, tais como: Saci Pererê, Mula sem Cabeça, Maria Engomada (lenda local), Boitatá, Corpo Seco,  Boto Rosa, Curupira e Lobisomem. Personagens que nos levam a uma reflexão sobre os tempos de infância.
 A lenda  da Maria Engomada, tem como personagem central, uma noiva, que foi  abandonada no altar, vindo a  falecer solteira. Depois de sua  morte, dizem os antigos, que nas noites de sexta-feiras, quando o relógio da matriz dava as doze badaladas da  meia-noite, que ela — Maria Engomada — costumava  aparecer sobre  as palmeiras do velho cemitério, o­nde hoje é a praça Comendador João Alves (Fonte Luminosa). Suas aparições eram assim: de repente, eis que surgia uma figura branca, de véu e grinalda, até meio corpo, sobre uma palmeira. Logo desaparecia para surgir, agora de corpo inteiro, sobre outra palmeira. Voltava a desaparecer para ressurgir, compridona sobre outra árvore e ficava assim como que assombrando pessoas, pelo espaço de bons minutos. O curioso é que somente à meia noite de sexta-feira tal fato acontecia ou acontece, principalmente na quaresma...algo que até hoje é um mistério para muitos paraisenses.
 O tema "dia do Soldado" é abordado através da exposição de vestimentas e   equipamentos  típicos, levando os alunos e visitantes  a um importante conhecimento. O 25 de agosto foi designado “dia do Soldado” porque neste dia, em 1803, nascia  na fazenda São Paulo na Vila de Porto da Estrela, no Estado do Rio de Janeiro, Luiz Alves de Lima e Silva, o futuro Duque de Caxias, o maior soldado-estadista do nosso país. O Exército assim justificou tal homenagem: instituição que o forjou e de cujo seio emergiu como um dos maiores brasileiros de todos os tempos. Ele prestou ao Brasil mais de 60 anos de excepcionais e relevantes serviços como político e administrador público de contingência e, inigualados, como soldado de vocação e de tradição familiar, a serviço da unidade, da paz social, da integridade e da soberania do Brasil Império. “Caxias” morreu em 1880.
 Visite a exposição de agosto do museu municipal e conheça um pouco mais de sua história e do seu país. O horário para visitas é de segunda a sexta-feira das 8h às 11h e das 13h às 17h e aos sábados das 13h às 17h. A entrada é gratuita.