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Ouvidoria Municipal


II Encontro da RAPS reflete sobre saúde mental

26/05/2023

II Encontro da RAPS propõe reflexões sobre a Luta Antimanicomial e o cuidado em Saúde Mental 

Aconteceu no Teatro Municipal Sebastião Furlan, nessa quinta-feira, 25 de maio, o II Encontro da Rede de Atenção Primária Psicossocial (RAPS) de São Sebastião do Paraíso sobre a Atenção psicossocial, Interseccionalidade e Decolonialidade: o SUS e a Integralidade do Cuidado, organizado pelos CAPS Paraíso, CAPS Vitória e CAPS Girassol. O evento contou com a participação de vários municípios da região, entre eles Jacuí, Itamogi, São Tomás de Aquino, Pratápolis, Monte Santo de Minas, Passos, Cássia e Pimenta, além da Rede intersetorial de São Sebastião do Paraíso. 

Na mesa de abertura, a superintendente da Secretaria Regional de Saúde, Katia Rita Gonçalves, destacou que o município de São Sebastião do Paraíso é referência para a região Macro Sul de Minas no âmbito da Saúde Mental e elogiou o trabalho que o município tem feito ao priorizar o cuidado em liberdade dos usuários em sofrimento psíquico severo. A Referência Técnica da Diretoria de Saúde Mental, Taynara de Paula, enfatizou a importância do evento e também ressaltou que os CAPS de São Sebastião do Paraíso são referência estadual no cuidado à crise dos usuários.

A coordenadora da Atenção Primária, Dra. Vanessa Helena de Lima Pádua, destacou a importância da parceria dos CAPS com a Atenção Primária e citou o aumento expressivo da demanda em Saúde Mental pós pandemia. O prefeito Marcelo de Morais abordou os desafios no âmbito da gestão municipal em Saúde Mental, ressaltando a importância de que Município, Estado e Governo Federal caminhem juntos pensando no bem estar dos usuários da Saúde Mental. As equipes dos CAPS consideraram que o evento foi extremamente positivo principalmente por ter contado com a participação dos usuários e familiares, profissionais da RAPS do município e da região, bem como dos gestores municipais e estaduais.

Durante o dia foram realizadas diversas palestras e apresentações culturais, com temas que abordaram diversos aspectos da saúde mental e, principalmente, sobre a luta antimanicomial, movimento este que teve início no final da década de 70, em pleno processo de redemocratização do país, e em 1987 teve dois marcos importantes para a escolha do dia que simboliza essa luta, com o Encontro dos Trabalhadores da Saúde Mental, em Bauru (SP), e a I Conferência Nacional de Saúde Mental, em Brasília.