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O Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) reuniu-se no final da tarde de quarta-feira, 11, com as secretarias municipais de Meio Ambiente e Desenvolvimento Agropecuário, além de representantes da sociedade civil e organizada, para voltar a debater pautas pertinentes às comunidades rurais, entre elas a segurança e monitoramento na zona rural, geadas e perdas dos produtores, entre outros temas. A reunião também contou com representantes de cooperativas de créditos, entre eles o Sicoob e o Sicredi.

Conforme o presidente do Conselho, Marcelo de Moraes Silva, os produtores interessados em implantar o sistema de segurança em suas propriedades deverão procurar os prestadores de serviço e instituição financeira de sua preferência. “Foi destacado também a questão do Monitoramento Macro em nossa zona rural, o qual já está sendo estudado e elaborado um projeto pelo secretário municipal de Segurança Pública, João Paulo Alves Bueno, com o apoio das polícias Militar e Civil, da Prefeitura, Câmara Municipal e da Secretaria de Agricultura”, destaca.

Durante a reunião, o extensionista da Emater, João Bosco Minto, salientou a importância dos produtores atingidos pela geada procurar a Secretaria Municipal de Agricultura ou a Emater para preencherem o "laudo de perdas", por se tratar de um documento que todos deverão ter em mãos. Também foi debatido sobre o 3º Concurso Municipal de Café de Qualidade.

Conforme Marcelo, a data da entrega das amostras será até o dia 10 de setembro na Emater, para aqueles que queiram participar do Concurso. Outro assunto discutido, foi a Assistência Técnica e Gerencial (ATG), oferecida em parceria pela Cooparaíso e o Senar para as propriedades cafeeiras e voltada para o pequeno e médio produtor. “Será feito um levantamento dos nomes daqueles que queiram realmente participar, onde terão que seguir recomendações e critérios exigidos. O engenheiro agrônomo irá à propriedade todo mês, visitar as lavouras, e será feito um laudo de tudo e também um inventário de implementos, para fazer o custeio da produção por quatro anos”, destaca o presidente do CMDRS.

Por fim, o secretario municipal de Meio Ambiente, Renan Jorge Preto, falou sobre decreto vigente que possibilita a parceria público privado em que empresas ou instituições que quiserem ajudar o Município com alguma doação de material, basta apenas formalizar essa intenção por meio de ofício à Secretaria de Meio Ambiente.

“Já temos em vista a possível doação de algumas lixeiras para serem colocadas em pontos estratégicos da zona rural, e a Prefeitura também fará a implantação de algumas lixeiras feitas por meio de manilhas de concreto, para evitar a depredação. A Patrícia do Sicredi também sugeriu a parceria entre as demais instituições financeiras, para poderem junto da Prefeitura revitalizar a Lagoinha, que é nosso cartão postal”, finaliza Marcelo de Moraes.