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O prefeito de São Sebastião do Paraíso, Walker Américo Oliveira e a vice, Dilma Oliveira, participaram na quinta-feira, 18, no anfiteatro da Libertas Faculdades Integradas do evento em comemoração ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Com o título "Faça Bonito, Proteja Nossas Crianças  Adolescentes", a iniciativa visa mobilizar e sensibilizar a sociedade para aderir às campanhas e trabalhos que são realizados neste área. A ação foi promovida pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social.

Durante o evento foi ministrada uma palestra pelo advogado e também delegado de Polícia Civil, Vinícius Zamó. Ele abordou o tema "Análise dos Delitos Sexuais cometidos em face de crianças e adolescentes". Zamó é o delegado responsável pela Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) e também responde interinamente pela Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio.

No segundo momento, a psicóloga clínica Ana Paula Pimenta Queiroz Caetano, abordou o tema "Os danos emocionais causados pela vivência na infância: cuidados necessários à criança vitimizada". Ela é membro do Instituto de Estudos Psicologia Analítica de Ribeirão Preto/SP e atua em saúde pública, psicologia organizacional e clínica.

O prefeito Walker Américo enfatizou que se trata de uma data importante para a defesa das crianças e adolescentes. "Toda a rede está envolvida para participar das ações em defesa dos direitos sexuais das crianças", observa. A vice-prefeita, Dilma Oliveira, que também responde pela pasta da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social falou sobre a realização do seminário."Estamos todos imbuídos nesta luta que visa mobilizar, sensibilizar, informar e convocar a comunidade a participar conosco nesta luta, que busca garantir o desenvolvimento da sexualidade de forma segura e protegida, livre do abuso e da exploração sexual", comentou.

O dia 18 de maio foi escolhido para a realização da Campanha Nacional, porque, nesta mesma data, em 1973, um crime bárbaro chocou todo o país. O episódio ficou conhecido como o “Caso Araceli”, menina de apenas oito anos de idade, raptada, estuprada e morta por jovens de classe média alta de Vitória/ES. Apesar de hediondo, o crime continua impune.

fotos: Denis Menezes